Este blog tem como objetivo divulgar a produção acadêmica de alunos e professores.
Minha lista de blogs
terça-feira, 29 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
Projeto: Luiz Gonzaga - O rei do baião
1. JUSTIFICATIVA:
Luiz Gonzaga é um mestre da música. Foi ele quem
abriu as portas da música nordestina para o centro-sul do país. Estilizou e
recriou a riqueza musical nordestina e popularizou gêneros regionais, como toada,
aboio, xote, chamego e xaxado. Na década de 1940, com o rádio como principal
meio de difusão cultural do país, a música de Gonzaga virou um fenômeno em todo
o Brasil.
Sua obra é marcada pela inventividade, originalidade
e qualidade do repertório. Asa branca, por exemplo, é ainda hoje cantada
em todos os cantos do país, fazendo parte do imaginário popular. Luiz Gonzaga
teve parceiros brilhantes, como Zé Dantas e Humberto Teixeira. A sua tão popular
sanfona passou a ser um instrumento constante do repertório da música brasileira.
O conjunto da obra de Gonzaga influenciou artistas como Geraldo Vandré, Gilberto
Gil, Dominguinhos, entre outros. Chegou a ser renegado pela elite cultural do
país, mas logo ganhou reconhecimento e devidas homenagens pela sua contribuição
à cultura brasileira. Luiz Gonzaga tornou-se referência para todas as gerações
de cantores, compositores e sanfoneiros que vieram depois
Inegável a importância de Luiz Gonzaga para a cultura nordestina!
Esse projeto visa
contar a trajetória de vida do grande Luiz Gonzaga, desde o seu
nascimento em 1912 até sua morte em 1989, como também, ressaltar a riqueza da
cultura nordestina e reivindicar atenção da sociedade para o povo esquecido do
sertão, utilizando como instrumento as músicas e letras deste grande músico e
de seus parceiros como Humberto Teixeira, Zé Dantas e tantos outros.
2. OBJETIVOS:
- Conhecer
a vida e a obra de Luiz Gonzaga no contexto da história da música popular brasileira.
- Identificar
os problemas sociais do Nordeste a partir da obra do compositor.
- Conhecer
e analisar as canções de Gonzaga e de outros compositores influenciados
por ele.
- Apresentar, através das músicas de Luiz
Gonzaga, informações da vida e dos costumes da população sertaneja.
- Apresentar
a riqueza e a beleza da nossa cultura.
Ø
Temas transversais: Cidadania,
Meio ambiente, Ética e Pluralidade cultural.
3. DESENVOLVIMENTO:
ORALIDADE:
Iniciar a aula com uma atividade musical. Pergunta sobre a música, qual
o autor, em que foi embasado, o que retrata a musica, etc. Conduzir uma
discussão para a realidade atual nordestina: o aumento do turismo na região, o
forró que se ouve em todas as regiões do país, a questão da seca, da degradação
do meio ambiente e da fome na região. Lembrar aos alunos que Luiz Gonzaga faz
parte de todo esse universo.
LEITURA/ESCRITA
Trabalhos em grupos para organização de
Seminários sobre os seguintes temas:
2. Guimarães Rosa escreveu: “O sertão está dentro da
gente”. A partir dessa frase, comente como o artista sertanejo, de modo geral,
não só o músico, leva o sertão para a sua arte. (Nesse tópico, pode-se falar
dos cordelistas nordestinos, de Mestre Vitalino, dos repentistas e outros
artistas.)
4. As canções mais famosas de Luiz Gonzaga analisadas
e apresentadas. Os alunos devem complementar a apresentação trazendo outros
materiais pesquisados, como iconografia, matérias de jornais e revistas,
músicas, filmes etc.
Os alunos podem utilizar apresentação criativa, utilizando músicas,
imagens, teatro, teatro de sombras, bonecos etc.
As apresentações musicais coreografadas farão parte do São João da Escola, onde será apresentada a beleza da nossa cultura.
Ainda poderá ser organizado uma tenda de material reciclado, com a personificação do músico e uma roda de cordel.
Sugestões de
músicas:
Asa branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira),
A volta da asa branca (Luiz Gonzaga e Zé Dantas),
Vozes da seca (Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
Procissão (Gilberto Gil),
Borandá (Edu Lobo)
A permuta dos santos (Edu Lobo e Chico Buarque).
Verificar com os alunos as seguintes questões:
·
Qual o tema comum em todas as canções?E quais as
questões mais relevantes em cada uma delas?
·
Quais os instrumentos utilizados e quais os
tipicamente nordestinos? Essa sonoridade ainda faz parte da moderna música
popular brasileira? Cite exemplos.
·
Nota-se a influência de Luiz Gonzaga nas músicas de
outros compositores? Cite exemplos na letra e na música.
Curiosidades:
Projeto escolar: Luiz Gonzaga,
o rei do baião.
Disciplina:
Língua Portuguesa-Professora Maria Lúcia Ferreira
Turmas:
8º e 7ºA, 7ºB.
Justificativa e
objetivos
A utilização da literatura de
cordel como ferramenta
pedagógica para o desenvolvimento
da leitura e da escrita é
um desafio na formação do
educador. A oralidade como
linguagem base aproxima o leitor
da escrita e vice-versa, o
que a compreensão do texto e do
contexto.
Buscamos a Literatura de Cordel
que traz em seu interior toda
uma musicalidade e informações
carregadas de conhecimento e
questões sociais, culturais, como
forma de atrair os jovens leitores que
desconhecem completamente a existência dessa literatura.
Através das rimas exercitaremos algumas técnicas de
redação de
versos metrificados. No caso da Literatura de Cordel,
noções de
métrica, rima e forma. Buscaremos também pôr em prática
‘a
nova proposta do ensino da arte que está centrada em três
focos:
o fazer artístico (oficina); apreciação da obra de arte
(leitura);
reflexão’ (exposição panorâmica e discussão).
Etapas:
1ª. Coleta de material ( conhecer Luiz Gonzaga)
2ª. Buscar informações sobre cordel, métrica, rima e
sextilhas.
3ª. Oficina de produção de texto
4ª. Como apresentar um cordel.
5ª. Roda de cordel na festa junina
Obs: Faremos a volta da Caravana do Cordel, homenageando Luiz Gonzaga.
A música que mais emocionava Luiz
Gonzaga, e continua emocionando muita gente, chama-se
A Triste Partida, que nada mais é do que um cordel do genial
Patativa do Assaré, publicado em formato de
folheto no início da década de 1950.
Os cordéis sempre são
Histórias bem trabalhadas,
Possuem linguagem fácil,
Estrofes sempre rimadas,
Versos sempre bem medidos,
Palavras cadenciadas.
Sol Ar Café e Cultura 2012
Com o Projeto : Chico Anysio , o mestre do humor brasileiro, o Sol Ar Café enche os corredores da Escola com os alunos dos 7ºs anos , sob a direção da Profª. Lucia Ferreira , trazendo informação e conhecimento em forma de oficina.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Escola comemora com Festa o dia das Mães
No último sábado, dia 19 de maio , nossa Escola , recebe com carinho as nossas parceiras, mães de nossos alunos ,e juntos desfrutamos de momentos agradáveis e cheios de emoções, prêmios e alegria.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
O que você vai ser quando crescer?
"Thalita Rebouças: Parece que foi ontem
Rio - Quando um adulto sem imaginação me perguntava “o que você vai ser quando crescer?”, eu nem pestanejava. Dizia, do alto dos meus 10 anos: “Vou ser dona de shopping”. É, eu queria um shopping só pra mim. Depois, botei na cabeça que bom mesmo seria ter uma boate. Só pra arrumar uma boa desculpa para dormir tarde, que era a coisa que eu mais gostava de fazer quando pirralha. Pensei também em ser astronauta, pra ter um foguete para chamar de meu. Enquanto sonhava com tudo isso, eu escrevia. Muito.
Fazia livrinhos que eu mesma ilustrava e me autodenominava “fazedora de livros”. Nem sabia que aquilo, que tanto me divertia, podia ser chamado de profissão. Até porque era só ter papel e imaginação. Houve um tempo em que eu também quis ser cantora do Trio Los Angeles e chacrete, mas vamos deixar isso pra lá.
Nunca deixei de escrever. Em diários, agendas, cadernos, guardanapos... O meu negócio sempre foi me expressar pela palavra escrita. Para uma adolescente tímida como eu, escrever era muito melhor do que falar. Quando me formei em Jornalismo, o contato diário com a Língua Portuguesa nas redações e assessorias de imprensa em que trabalhei trouxe de volta o sonho de criança. Sim, eu queria escrever um livro. Diz-se no Jornalismo que a matéria do jornal de hoje embrulha o peixe da feira de amanhã. Um livro não embrulha peixe. Um livro fica. E eu morria de medo disso.
Demorei para criar coragem, para dar a minha cara a tapa. Se não fosse o Carlos, amor da minha vida e meu maior incentivador, eu talvez continuasse sonhando. Apenas sonhando.
Lancei o meu primeiro livro há 11 anos e desde então não parei mais. São 12 títulos publicados (seis deles em Portugal) e um milhão de exemplares vendidos. Atingi a marca no mês passado e ainda me surpreendo com ela. “Viver de literatura no Brasil? Impossível! Você vai morrer de fome!”, vociferou minha família quando contei a eles a ideia de transformar meu sonho em realidade. Superincentivo, não?
Parece que foi ontem que engoli a vergonha e subi numa cadeira na Bienal do Livro, no Rio, para anunciar, em altos brados, o ‘Traição entre Amigas’. Eu tinha amado escrever aquele livro, nada mais justo do que querer que fosse lido. De lá pra cá ganhei muitos leitores adolescentes, que me fazem a pessoa mais feliz do mundo. De verdade. Afinal, a concorrência é grande, eu sei (Internet, games, TV) e o público juvenil, muito exigente. Ainda continuo escrevendo e sonhando, pois foi sonhando que descobri que eu era capaz de fazer o “impossível”. “Viver de literatura no Brasil? Impossível!
Thalita Rebouças é escritora"
Rio - Quando um adulto sem imaginação me perguntava “o que você vai ser quando crescer?”, eu nem pestanejava. Dizia, do alto dos meus 10 anos: “Vou ser dona de shopping”. É, eu queria um shopping só pra mim. Depois, botei na cabeça que bom mesmo seria ter uma boate. Só pra arrumar uma boa desculpa para dormir tarde, que era a coisa que eu mais gostava de fazer quando pirralha. Pensei também em ser astronauta, pra ter um foguete para chamar de meu. Enquanto sonhava com tudo isso, eu escrevia. Muito.
Fazia livrinhos que eu mesma ilustrava e me autodenominava “fazedora de livros”. Nem sabia que aquilo, que tanto me divertia, podia ser chamado de profissão. Até porque era só ter papel e imaginação. Houve um tempo em que eu também quis ser cantora do Trio Los Angeles e chacrete, mas vamos deixar isso pra lá.
Nunca deixei de escrever. Em diários, agendas, cadernos, guardanapos... O meu negócio sempre foi me expressar pela palavra escrita. Para uma adolescente tímida como eu, escrever era muito melhor do que falar. Quando me formei em Jornalismo, o contato diário com a Língua Portuguesa nas redações e assessorias de imprensa em que trabalhei trouxe de volta o sonho de criança. Sim, eu queria escrever um livro. Diz-se no Jornalismo que a matéria do jornal de hoje embrulha o peixe da feira de amanhã. Um livro não embrulha peixe. Um livro fica. E eu morria de medo disso.
Demorei para criar coragem, para dar a minha cara a tapa. Se não fosse o Carlos, amor da minha vida e meu maior incentivador, eu talvez continuasse sonhando. Apenas sonhando.
Lancei o meu primeiro livro há 11 anos e desde então não parei mais. São 12 títulos publicados (seis deles em Portugal) e um milhão de exemplares vendidos. Atingi a marca no mês passado e ainda me surpreendo com ela. “Viver de literatura no Brasil? Impossível! Você vai morrer de fome!”, vociferou minha família quando contei a eles a ideia de transformar meu sonho em realidade. Superincentivo, não?
Parece que foi ontem que engoli a vergonha e subi numa cadeira na Bienal do Livro, no Rio, para anunciar, em altos brados, o ‘Traição entre Amigas’. Eu tinha amado escrever aquele livro, nada mais justo do que querer que fosse lido. De lá pra cá ganhei muitos leitores adolescentes, que me fazem a pessoa mais feliz do mundo. De verdade. Afinal, a concorrência é grande, eu sei (Internet, games, TV) e o público juvenil, muito exigente. Ainda continuo escrevendo e sonhando, pois foi sonhando que descobri que eu era capaz de fazer o “impossível”. “Viver de literatura no Brasil? Impossível!
Thalita Rebouças é escritora"
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Retorno às aulas
Nesta quarta-feira , dia 09 de maio , os professores de E.M.Santos Reis realizaram reunião com os pais dos alunos para discutirem o retorno às aulas e a reposição dos dias de paralisação.
Houve uma boa representação dos pais que se posicionaram solidários aos profissionais e se comprometeram em colaborar nessa reposição de aula.
Houve uma boa representação dos pais que se posicionaram solidários aos profissionais e se comprometeram em colaborar nessa reposição de aula.
Assinar:
Postagens (Atom)